Conheça os programas de TV que ensinam ecologia para as crianças
Por Rodrigo Sampaio (Vivamundo)Jun/2010
A televisão tem papel importante na formação educacional e cultural das crianças e é difícil encontrar, hoje, quem não tenha tido uma dessas telinhas como “babá” na infância. Mas qual é o conteúdo dos programas que o seu filho está assistindo? Será que eles realmente contribuem para a boa formação dele? Nesta reportagem, você irá conferir quais os conceitos educativos envolvem alguns programas infantis e porque muito do que as crianças vêem na TV não é indicado para elas.
Um menino e sua gaita
Há 13 anos no ar, o Cocoricó é um dos programas da TV brasileira mais preocupados com a formação ecológica dos pequenos espectadores. Produzido pela TV Cultura, o programa, conduzido pelo menino Júlio e seus amigos animais da fazenda, dá dicas sobre reciclagem e sobre o uso consciente de recursos naturais, como a água. “Se a criança se conscientizar do que ela pode ou não fazer pelo meio ambiente, seja separando o lixo ou até mesmo aprendendo que não devemos nunca jogar lixo na rua, por exemplo, já considero um grande passo”, explica Fernando Gomes, diretor do programa.
Segundo ele, o ideal seria que toda a programação voltada ao público infantil tivesse esse tipo de conteúdo. O que, na maioria dos canais abertos, raramente acontece. “Quando se apresenta algum horário da grade voltado a esse público, ele é recheado de desenhos animados, na sua grande maioria produzidos fora do País, e com uma realidade bem distante da nossa”, lamenta o diretor.
Peixinho fora d’água
Mas aos poucos, algumas produções nacionais focadas no entretenimento educativo têm obtido incentivo e sucesso de público, como é o caso do próprio Cocoricó e, mais recentemente, do Peixonauta, um desenho animado exibido no canal pago Discovery Kids.
No ar em toda a América Latina desde abril de 2009, o programa é uma criação da produtora brasileira TV PinGuim, em parceria com a Discovery, voltado para crianças em fase pré-escolar. Em cena, um peixinho dourado com uma roupa especial que lhe permite viver fora d’água, desvenda os mistérios das questões ambientais com seus amigos.
De acordo com um dos criadores do Peixonauta, Kiko Mistrorigo, a animação não tem a intenção de ser uma vídeoaula sobre a importância do meio ambiente, mas sim, uma maneira para que a criança vá atrás do conhecimento, partindo da ideia de que toda criança é curiosa. “Apostamos no processo intuitivo da criança. A formação desse conhecimento é importante: o problema apresentado no episódio passa por uma série de conjecturas, no qual é preciso trabalhar em grupo para resolver. As crianças se identificam e conseguem acompanhar o raciocínio”, explica ele.
E parece que a coisa funciona. Com apenas três anos de idade, o menino Pedro, filho da estudante Tatiane Goularte, já chama a atenção da mamãe para as questões ambientais. “Uma vez, ao escovar os dentes, ele me disse: ‘a gente não pode desperdiçar água, não é, mamãe?’, por causa de um programa que ele viu na Discovery Kids”, conta ela.
Para Tatiane, programas como esses lhe deixam tranquila para que o filho receba as informação da “babá TV”. “Sei que o Pedro, além de estar se divertindo, também está aprendendo”, diz ela.
Mas, por mais que a TV se torne uma boa opção de informação, vale lembrar que o contato com os pais é imprescindível para a formação das crianças. O próprio Fernando Gomes, da TV Cultura, adverte sobre a importância dos pais selecionarem aquilo a que os filhos assistem. ”Com um pouco mais de idade, essas crianças só vão poder optar com mais consciência se tiverem tido uma vivência razoável de opções. E isso, somente os pais podem oferecer”, conclui.
A televisão tem papel importante na formação educacional e cultural das crianças e é difícil encontrar, hoje, quem não tenha tido uma dessas telinhas como “babá” na infância. Mas qual é o conteúdo dos programas que o seu filho está assistindo? Será que eles realmente contribuem para a boa formação dele? Nesta reportagem, você irá conferir quais os conceitos educativos envolvem alguns programas infantis e porque muito do que as crianças vêem na TV não é indicado para elas.
Um menino e sua gaita
Há 13 anos no ar, o Cocoricó é um dos programas da TV brasileira mais preocupados com a formação ecológica dos pequenos espectadores. Produzido pela TV Cultura, o programa, conduzido pelo menino Júlio e seus amigos animais da fazenda, dá dicas sobre reciclagem e sobre o uso consciente de recursos naturais, como a água. “Se a criança se conscientizar do que ela pode ou não fazer pelo meio ambiente, seja separando o lixo ou até mesmo aprendendo que não devemos nunca jogar lixo na rua, por exemplo, já considero um grande passo”, explica Fernando Gomes, diretor do programa.
Segundo ele, o ideal seria que toda a programação voltada ao público infantil tivesse esse tipo de conteúdo. O que, na maioria dos canais abertos, raramente acontece. “Quando se apresenta algum horário da grade voltado a esse público, ele é recheado de desenhos animados, na sua grande maioria produzidos fora do País, e com uma realidade bem distante da nossa”, lamenta o diretor.
Peixinho fora d’água
Mas aos poucos, algumas produções nacionais focadas no entretenimento educativo têm obtido incentivo e sucesso de público, como é o caso do próprio Cocoricó e, mais recentemente, do Peixonauta, um desenho animado exibido no canal pago Discovery Kids.
No ar em toda a América Latina desde abril de 2009, o programa é uma criação da produtora brasileira TV PinGuim, em parceria com a Discovery, voltado para crianças em fase pré-escolar. Em cena, um peixinho dourado com uma roupa especial que lhe permite viver fora d’água, desvenda os mistérios das questões ambientais com seus amigos.
De acordo com um dos criadores do Peixonauta, Kiko Mistrorigo, a animação não tem a intenção de ser uma vídeoaula sobre a importância do meio ambiente, mas sim, uma maneira para que a criança vá atrás do conhecimento, partindo da ideia de que toda criança é curiosa. “Apostamos no processo intuitivo da criança. A formação desse conhecimento é importante: o problema apresentado no episódio passa por uma série de conjecturas, no qual é preciso trabalhar em grupo para resolver. As crianças se identificam e conseguem acompanhar o raciocínio”, explica ele.
E parece que a coisa funciona. Com apenas três anos de idade, o menino Pedro, filho da estudante Tatiane Goularte, já chama a atenção da mamãe para as questões ambientais. “Uma vez, ao escovar os dentes, ele me disse: ‘a gente não pode desperdiçar água, não é, mamãe?’, por causa de um programa que ele viu na Discovery Kids”, conta ela.
Para Tatiane, programas como esses lhe deixam tranquila para que o filho receba as informação da “babá TV”. “Sei que o Pedro, além de estar se divertindo, também está aprendendo”, diz ela.
Mas, por mais que a TV se torne uma boa opção de informação, vale lembrar que o contato com os pais é imprescindível para a formação das crianças. O próprio Fernando Gomes, da TV Cultura, adverte sobre a importância dos pais selecionarem aquilo a que os filhos assistem. ”Com um pouco mais de idade, essas crianças só vão poder optar com mais consciência se tiverem tido uma vivência razoável de opções. E isso, somente os pais podem oferecer”, conclui.
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