segunda-feira, 7 de março de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: “ENCONTROS SOCIOAMBIENTAIS PARA A SUSTENTABILIDADE - AMIGOS DO PLANETA"

 
 Projeto cultural e pedagógico que irá propor reflexões e ações em educação ambiental para a sustentabilidade, mudanças climáticas, consumo consciente, lixo e reciclagem, comunicação ambiental, para uma nova geração de líderes do amanhã. O objetivo é aproximar professores e alunos das questões que envolvem a temática meio ambiente e sociedade e o uso responsável dos recursos naturais, dentro do conceito de ciclo de vida dos produtos, permitindo a reflexão sobre as ações sobre o meio ambiente e o consumo responsável e fornecendo subsídios para que ocorra uma ação transformadora de hábitos e atitudes, tomando a própria escola como o exemplo que quer ver na sociedade.

quinta-feira, 3 de março de 2011


03 de março de 2011, às 18h47min

Governo apresentará projeto do Centro Tecnológico de Energia Eólica até 11 de abril

Por Assecom-RN
A energia eólica deu o tom da conversa entre a governadora Rosalba Ciarlini e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na tarde desta quinta-feira (03), na Governadoria. A reunião girou em torno da implantação do Centro Tecnológico de Energia Eólica, projeto que deve ser implantado no Rio Grande do Norte para capacitar a mão de obra local para as novas oportunidades de emprego e renda para a população do Estado.

"Nós temos várias unidades do Instituto Federal de Educação Tecnológica, a Universidade Estadual com seis campi e vamos promover cursos na área de energia eólica que vem recebendo muitos investimentos. Isso tendo em vista a geração de oportunidades à população", disse a governadora, recebendo apoio do Ministro. "Nós temos grande interesse na questão das matrizes energéticas, isso terá prioridade", observou Aloizio Mercadante.

O ministro ressaltou que é preciso elaborar um bom projeto para ser apresentado até 11 de abril, data para a qual ele marcou nova reunião com a governadora Rosalba Ciarlini para do assunto. O objetivo dessa reunião é dar agilidade ao processo de criação do Centro Tecnológico. Devem participar desse encontro a governadora Rosalba Ciarlini, empresários do setor eólico, o próprio Ministro e representantes da Financiadora de Estudos e Projetos - Finep. "Minha única exigência é que seja apresentado um projeto consistente para que o Centro Tecnológico receba investimentos", reforçou o Ministro Aloizio Mercadante.

Participaram também da reunião os secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama; da Infraestrutura, Kátia Pinto; do Planejamento, Obery Rodrigues; a diretora-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte - Fapern, Maria Bernardete Cordeiro; o assessor de Nanotecnologia do Ministério, Adalberto Fázio; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Ricardo Motta; o deputado estadual Leonardo Nogueira; o deputado federal Rogério Marinho; o reitor da UFRN, Ivonildo Rêgo; o reitor da UERN, Milton Marques; o pró-reitor de Planejamento e Finanças da UERN, Severino Neto; o reitor do IFRN, Belchior de Oliveira; e o pró-reitor de Pesquisa do IFRN, José Yvan Leite.

ALGUMAS DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA ÁREA ECOLÓGICA HOJE

"O crescimento econômico que se anuncia para o Brasil nos próximos anos é usado pelo governo como justificativa para a ampliação do atual sistema de geração de energia, baseado em grandes hidrelétricas e térmicas à óleo, que são essencialmente poluentes, pouco eficientes e caras. O Brasil é um dos países com maior potencial de geração de energia limpa do mundo. Em nossos relatórios, comprovamos como a energia renovável é mais barata, mais segura e ambientalmente mais correta. Quem hoje se beneficia com o atual sistema de geração do país, porém, não quer que ele mude. Desde 2009, a Lei de Renováveis (PL 630/03), que prevê incentivos para a geração de energia solar, eólica e biomassa, está engavetada no Congresso Nacional. Agora em 2011, você está convidado a direcionar suas melhores energias para a aprovação desta lei junto com o Greenpeace e todos ecologistas, todos cientistas, todas lideranças de boa vontade no país. Vamos transformar a energia renovável em realidade"

Poluição nas águas ameaça meio ambiente de Curitiba

Ano novo também é época de pensar no meio ambiente. O Brasil tem bons exemplos, mas o desafio é mantê-los. Veja como Curitiba tenta firmar as conquistas de décadas passadas.
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O uso racional do espaço urbano. Nos anos 1990, Curitiba ficou conhecida pela organização do transporte coletivo. Pistas exclusivas para ônibus e um sistema planejado deram, aos passageiros, mais rapidez e segurança para chegar ao trabalho ou voltar para casa.

“Curitiba está ranqueada entre as 100 cidades verdes do mundo. É a única cidade brasileira”, explica o coordenador de clima do Greenpeace, Guarany Osório.

Na coleta e destinação do lixo, o futuro chegou mais cedo. Há mais de 20 anos, os resíduos são separados pelos moradores, ainda dentro de casa. Os catadores, organizados em associações, se transformaram em agentes ambientais. A população foi educada para isso.

“Um aspecto tão importante quanto esse programa é onde ele foi implantado: na educação infantil. Há 20 anos, Curitiba gostaria que as pessoas que tinham 40 anos começassem a reciclar. Mas era mais importante que as pessoas que tinham quatro e sete anos, na época, começassem a tomar consciência disso, para, quando elas tivessem 25 ou 28 anos, fossem jovens conscientes do problema ambiental”, ressalta o professor de Gestão Urbana Fabio Duarte.

Os parques também ajudaram a dar a Curitiba o título de cidade ecológica. Não apenas pelo tamanho ou pela quantidade de árvores em relação ao número de habitantes, mas, principalmente, porque essas áreas eram, na maioria, degradadas. Com o tempo, foram recuperadas para o lazer e para o turismo.

O parque Tanguá já foi uma pedreira. Depois de desativada, ganhou nova vegetação e estrutura para receber os visitantes. O maior símbolo da preocupação com o verde é o Jardim Botânico. Um espaço antes abandonado, agora guarda uma imensa coleção de plantas com cara de cartão-postal. Os parques são interligados por uma rede de ciclovias.

“Eu acho muito bom. Nós viemos de uma outra cidade e lá não tinha tantos parques como aqui. Ficamos até surpresos com a quantidade e a qualidade dos parques”, afirma uma senhora.

Mas os avanços das últimas duas décadas esbarram no dilema do crescimento. A cidade não soube cuidar com a mesma eficiência da água.

Segundo o IBGE, o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e atravessa o estado até formar as cataratas, na fronteira com a Argentina, é o segundo rio mais poluído do Brasil, perdendo apenas para o Tietê, em São Paulo. Faltam iniciativas e sobra burocracia.

“Nós temos uma legislação federal e estadual, específica para isso. Temos um conselho estadual de recursos hídricos, temos um comitê de bacias, o que falta é implementar essa política, para que de fato essas ações sejam revertidas”, declara o secretário de Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto.

As soluções ficaram no passado. A população aumentou e o transporte público não se adaptou na mesma velocidade.

“O balanço das emissões é um dos principais indicadores da qualidade de vida em uma cidade e também como indicador de desenvolvimento sustentável. No tocante a esse balanço, Curitiba vem se tornando cada vez mais negativa”, afirma o coordenador da Rede Nacional de Mudanças Climáticas, Carlos Roberto Sanchetta.

Agora, é saber o que a cidade vai oferecer para os novos moradores, que estão chegando e o que eles vão fazer pela cidade.